Em “Sonhos de Trem”, Dennis Johnson nos mergulha em uma América rural onde o brutal e o absurdo convivem com uma quietude enganosa, e a solidão do protagonista revela uma humanidade desgastada, quase selvagem. Longe do sentimentalismo, a prosa sóbria do norte-americano traça um retrato inquietante do desamparo, da animalidade e da fragilidade da consciência humana.